Little Things - Capítulo 1

terça-feira, 11 de novembro de 2014 | | |


"Gosto do jeito como arruma seu cabelo ou coloca as mãos no bolso, amo você e todas as suas pequenas coisas"


— Não se esqueçam de estudar o capítulo 7 crianças. — Disse a professora enquanto os alunos saiam apressados para o lanche. Eu sinceramente não entendo, pra que nos chamar de crianças? Somos pessoas irritantes correndo com um pirulito na mão? É talvez isso...


—  Ain amiga, vamos logo para o lanche, o ar está contaminado — Ouvi uma das patricinhas dizer. Entreolharam-se e riram. Vadias.

Patricinhas são coisas desnecessárias no mundo, elas são irritantes, nojentas, mesquinhas, tem a voz nojenta, são perfeitamente perfeitas e além de tudo pegam todos os garotos da escola. Incluindo aquele que você tem uma quedinha há anos, ou seja, patricinha é o pum do diabo, ou melhor, acho que é uma ofensa muito grande ao diabo não?
Caminhei com toda a minha animação (SOQUENÃO) à cantina da escola. Eu odeio segundas-feiras, principalmente quando os seus melhores amigos faltam. Isso não é uma verdadeira sacanagem? Sim eu sei que é.
Esperei na fila por alguns minutos - OU ANOS - Por aquilo estava lotado de mais. Depois de toda a demora pedi meu Doritos com coca. Comida saudável cadê você?
Caminhei em passos largos para o jardim da escola - algo bom nessa escola, talvez a única coisa boa. Senti meu corpo bater contra de outro ser e meu lanche cair no chão. Olhei o ser que acabará de derrubar meu precioso lanche no chão. Ele sorriu sínico e saiu andando como se nada tivesse acontecido.
— Você poderia pelo menos pedir desculpas. — Disse abaixando-me para pegar meu lanche.
— Me obrigue! — Riu. Larguei o lanche no chão novamente e semicerrei o olhos na sua direção. Levantei a manga da minha camiseta de frio e caminhei até ele. AGORA EU NÃO RESPONDO POR MIM!
•••
       — Sim senhora Lavigne, ela fez isso. Não, não! Acontece que é muita violência, ela será apenas advertida, mas preferi avisa-la. Ok. Tudo bem. Até, pode deixar.
Eu apenas tive uma discussão com Josh e lhe acertei uns murros, nada de mais. Não precisa desse escândalo todo certo? Certo? Sim certo!

•••
         — MÃE CHEGUEI. - Abri a porta gritando.
Joguei-me na cama e comecei a chorar. Porque ela sempre tinha que me comparar com meus irmãos? Isso é horrível, mas também eu não sou o tipo de filha perfeita de dar orgulho a mamãe, na verdade não estou nem perto disso.
••
 Depois de um tempo tomei um banho e vesti uma roupa  e sentei-me na bancada da janela e fique observando a paisagem, ou melhor, a casa do vizinho, porque a paisagem a casa dele tampava. ¬¬
Justin:
18 anos;
Meu irmão mais velho, chato e muito ciumento, mas a gente se entende porque ele curte as mesmas coisas que eu.
Alice:
16 anos;
Minha irmã por parte de pai. Eu a odeio, é uma patricinha nojenta e mesquinha, e a gente não se entende nem um pouco!
Desci as escadas e sai de casa. Caminhei pela rua tranquilamente até chegar à casa do Felipe, meu best¹. Apertei a campainha, e logo a tia Mari estava na porta.


— Já terminou? — Arquei a sobrancelha para a conselheira chata da minha escola. Ela achava mesmo que eu tinha alguma doença.
— Sim, eu pedi autorização da sua mãe, você irá ter consultas comigo todas as terças e quintas.— MALDITA. — Vá para casa, chega de brigas por hoje Bianca! — Revirei os olhos e me levantei daquela poltrona que era consideravelmente confortável.
Vamos recapitular para você que não esta entendendo.
— Ei Bianca, espere ai, vou mandar sua ficha.
—  OK. — Bufei e sentei-me no banco fora da orientação. Abaixei a cabeça e me concentrei em meu tênis, que eu tinha que lavar.
— Aprontou de novo? — escutei uma voz em meu ouvido, senti instantaneamente um arrepio percorrer meu corpo.
—  Há, há sim...  — sorri sem graça. Zayn... Você sempre me deixa sem graça...
— Sou Zayn prazer. – sorriu idiota. Aquilo era um sarcasmo.
— Eu sei seu nome Zayn, na verdade seu muito mais que seu nome, você sabe disso —Disse a ultima frase surrando, o que o deixou sem graça... — O prazer vem depois, então é satisfação. — Ri.
— Bianca, sua ficha. Zayn pode entrar rapaz.
— É...tchau. — Zayn disse, sai sem respondê-lo.
Caminhei portão a fora a caminho de casa. Eu não estou com nenhum pingo de vontade de ouvir minha mãe tagarelar, já até posso imaginar o que ela vai dizer...
— Não precisa gritar eu estou aqui. — Olhei minha mãe sentada no sofá. Ela estava de braços cruzados e cara feia.
— Er...
— Bianca quantas vezes vou ter que lhe dizer em? Você é uma moça, MOÇA, menina, não uma lutadora de box.
— Mãe é que...
— VOCÊ ESTÁ DE CASTIGO BIANCA LAVIGNE.
— Mas mãe...
— Mas nada, para o quarto AGORA, nada de internet, nada de celular e nada de skate.
— MÃE, ISSO NÃO É JUSTO.
— Você não é justa, acha que é fácil ter uma filha que só briga na escola? Não é não, porque não pode ser como a Alice ou o Justin? SEMPRE TEM QUE ESTAR METIDA EM CONFUSÃO, ENTÃO NÃO DIGA QUE NÃO É JUSTO.
— EU ODEIO VOCÊ! — Subi as escadas correndo.

Mas, na verdade eu gostava de olhar pra essa casa, porque eu sempre o via... Escutei a porta ser arreganhada e olhei para o lado, vi meu irmão.
— Ei, a Alice tá vindo pra cá!
— Aff Justin, bate na porta quando entrar.
— Desculpa, só vim te avisar mesmo...
— Tá, tá, tá! — Revirei os olhos. Justin saiu do quarto e eu continuei a olhar a vista da casa do vizinho. 15 minutos depois resolvi ir à casa do meu amigo, eu não queria nem um pouco está aqui em casa quando a Alice chegar.
— Olá Bianca, achei que não viria aqui hoje — Riu no final. Tia Mari é a mãe do Felipe. Ela é muito legal, legal de mais, vote na tia Mari para presidente, ela faz bolinhos de arroz perfeitos! Ainda não sei como essa mulher me aguenta todo o dia aqui.
— Há há, mas eu vim para vossa infelicidade eu vim. — Sorri.
— Você sabe que é sempre bem vinda aqui Bia, pode entrar o Fe tá no quarto, eu vou trabalhar agora, tchau.
—  Tchau tia Mari — sorri a vendo ir embora. Entrei na casa e corri para o quarto do Felipe, que estava dormindo. — EI SEU PUTO HORA DE ACORDA — Pulei em cima dele que resmungou algo. — VAI VAMOS LÁ LEVANTE — Sai de cima dele e abri a janela de seu quarto — Acorda logo sua praga, eu estou com fome. — Pulei outra vez em cima dele, que se virou para olhar em meu rosto.
—  Bianca eu te odeio. — Ri e olhei em seus olhos.
— Nossa Feh, você tem olhos lindos, são azuis... Como nunca percebi — Ri.
— Aff Bianca vai defecar. — Bufou e levantou, me fazendo cair da cama.
— HAAAA, SEU INFELIZ, DESGRAÇADO, EU TE ODEIO — Berrei jogada no chão. O observei caminhar até o seu banheiro, entrou e trancou a porta. Respirei fundo, e fiquei observando seu telhado, já que eu estava com muita preguiça de levantar. Felipe nunca foi de arrumar o quarto, e quando eu venho aqui fica mais bagunçado ainda, mas eu gosto do quarto dele. As paredes brancas pichadas, uma preta com vários pôsteres, sua escrivaninha toda bagunçada, sua cama de casal — que até hoje eu não entendo porque ser de casal se eu nunca o vi pegando uma garota se quer. — com colha azul escura com preto. Seu skate, violão e a guitarra encostada na parede, sua prateleira com seus jogos de vídeo game, outra prateleira com livros e coisas afins, uns enfeites meio loucos que ele comprar e por fim, as portas do banheiro e closet. Ele precisa arrumar esse quarto, Meu Deus.
Escutei o barulho de porta sendo aberta e Felipe sair do banheiro com o cabelo bagunçado e já vestido. Ele caminhou até mim e estendeu a mão, peguei a mesma e levantei com sua ajuda.
— Você é muito preguiçosa garota. — Disse enquanto secava seu cabelo, e logo depois, jogou a toalha molhada na cama.
— Olha quem fala, dormindo uma hora dessas. — Joguei-me em sua cama. Peguei sua toalha molhada e joguei em qualquer canto.
— Só estava tirando meu sono de beleza — Ri alto — Aff, ultimamente eu ando com muito sono. — Ele se deitou ao meu lado na cama.
— Então, eu quero saber, porque você é o vagabundo do Carlos não foram para a escola hoje em? Cara eu fiquei rodada. — Ele riu fraco.
— Eu dormi demais, dai minha mãe não me acordou...
— Aff, como você é preguiçoso moleque. — Dei um ‘murinho’ em seu braço. 
— Ai isso doeu...
—  Mole.
—  O que você falou?
—  O que você ouviu. — Ri.
Rapidamente o traveco ficou em cima de mim e começou a me fazer cosquinhas.
— HÁ SEU TRAVECO, PARA SUA PRAGA, VOU CHUTAR VOCÊ, VIADO...... — Berrei.
—  Diz que me ama.
— NÃO.
— Então não paro.
— EU TE AMOOOOOO.— E ele parou. — Eu te odeio.
— Hãm? Há claro, eu também te amo Biazinha, casar com você? Claro... — riu.
DING DONG
— Vai atender a porta vai sua praga. — Empurrei-o da cama, que foi atender a porta. Contei até dez e esperei para descer também. Cheguei lá em baixo e ele estava fechando a porta.
 — Quem era?
— Coisa da coroa, e ai vamos dar uma volta de skate?
— Pior, to sem skate, a coroa tirou o meu, pode isso?
—  IXEEE. O que eu perdi hoje?
—  Meti porrada no Josh... — Rimos.
—  Menina, você é de mais.
—  Eu sei que eu sou. — ri.
—  Então... Vamos jogar.
—  Vamos. — Disse animada.
—  Preparada pra perder? — Felipe perguntou enquanto arruma o videogame da tevê da sala.
—  HAHA, você e eu sabemos muito bem que eu sou foda, ganho dos três gay u.u
—  Há, há você nem se acha né. — pulou no sofá com um controle e me entregou o outro.
Passamos o resto da tarde todinha jogando vídeo game, comendo besteira e trocando palavras delicadas, como sempre...
[...]


Um comentário:

  1. CRLH a Bianca é muito foda, principalmente pq tem meu nome -q *--*
    nuss, muito barra oq aconteceu com ela e mãe dela, espero q de tudo certo <333
    aiiinn, q amigos perfects <33 ja amo o Felipe e ODEIO a Alice (nao conheço, mas so por ser patricinha e nojenta ruum u-u)
    então... TÁ ESPERANDO OQ PRA POSTAR O CAPÍTULO DOIS EM MOCINHA???
    te amu ♥

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